Cabeça de Eiras - Sandomil - Seia
Situada em plena Serra da Estrela, Cabeça de Eiras é uma Anexa da freguesia de Sandomil, concelho de Seia, distrito da Guarda.
Trata-se de uma jovem povoação que surge por volta da metade do século XIX1. Sita no cimo de um monte paradisíaco proporcionando uma das mais belas vistas sobre a Serra da Estrela e, em especial, sobre o belo vale do rio Alva.
Seguindo a tradição oral, e como constatou o Dr. António Herculano da Paixão Melo2, a terra deve o seu nome ao facto de os primeiros habitantes se estabelecerem no solarengo cabeço, zona envolvente à Igreja, e às inúmeras eiras criadas pelos seus habitantes para secar milho, feijão, peras, passas de uva, figos e outros produtos da terra.
É uma povoação que inicialmente estava vocacionada para a exploração das riquezas da terra. Assim, os seus habitantes sempre estiveram ligados às tarefas agrícolas às quais aliou mais tarde a exploração da madeira e resina, dos pinhais da região, e que teve o seu apogeu nas décadas de oitenta e noventa do séc. XX. Na região a aldeia ainda é conhecida como “terra de resineiros” mas, actualmente, são poucos o que ainda exercem actividade.
No presente, a maioria das pessoas trabalha nas áreas da construção civil e confecções, continuando incrementado o negócio das madeiras e em menor escala o da resina.
Seguindo a tradição oral, e como constatou o Dr. António Herculano da Paixão Melo2, a terra deve o seu nome ao facto de os primeiros habitantes se estabelecerem no solarengo cabeço, zona envolvente à Igreja, e às inúmeras eiras criadas pelos seus habitantes para secar milho, feijão, peras, passas de uva, figos e outros produtos da terra.
É uma povoação que inicialmente estava vocacionada para a exploração das riquezas da terra. Assim, os seus habitantes sempre estiveram ligados às tarefas agrícolas às quais aliou mais tarde a exploração da madeira e resina, dos pinhais da região, e que teve o seu apogeu nas décadas de oitenta e noventa do séc. XX. Na região a aldeia ainda é conhecida como “terra de resineiros” mas, actualmente, são poucos o que ainda exercem actividade.
No presente, a maioria das pessoas trabalha nas áreas da construção civil e confecções, continuando incrementado o negócio das madeiras e em menor escala o da resina.
1 Nos livros da Câmara de Sandomil apenas se encontram registos sobre a aldeia da segunda metade do século XIX. Trata-se de uma referência no “Tombo dos Bens das Confrarias da Freguesia, datada de 1855 (Cf. MELO, António Herculano da Paixão, Apontamentos para a monografia da freguesia de Sandomil, Edição do Autor, 1997, pág.175).
2 Idem.